5 para a meia noite - Volatizar

Esta semana temos uma edição especial do “5 para a meia noite” (2 a 6 de Maio de 2011), vamos ter cinco apresentadores, cinco candidatos, logo aí a conversa vai andar em torno da política e o estado da nação.

Será que com um programa como o “5 para a meia noite” vamos conseguir fazer com que os jovens acordem e se apercebam que vale a pena ir votar?! Votar é um direito mas também um “dever”!

Sinceramente espero que sim, que com uma boa dose de brincadeira e muitas maluqueiras, muito mais pessoas “acordem” para a realidade e participam de forma activa nas eleições do dia 6 de Junho de 2011.

Desculpas para não ir votar? Pode haver muitas mas…

Querem ir às compras, passear ou à praia nesse dia? Não há problema, votem antes de irem, logo pela manhã, e ficam com o assunto arrumado.

Vão passar o fim de semana fora? Fácil de resolver, regressem mais cedo de forma a poderem votar perto do encerramento das mesas de voto!

Mudando de “assunto”, e voltando ao tema que me levou a escrever estas simples palavras, o tema desta semana extra de “5 para a meia noite” é VOLATIZAR.

Tinham que escolher uma palavra, escolheram esta, que ao que me parece, até agora nem tem sido muito utilizada no decorrer dos programa (no de segunda e no de terça-feira pelo menos).

Volatizar: tornar volátil … penso que a ideia era “incendiar” a discussão política mas como já era de esperar, têm sido todos uns verdadeiros cavalheiros, muito cordiais, e realmente têm feito o que se espera de uma campanha útil.

No “5 para a meia noite” tem falado essencialmente deles e não dos outros, pelo que sem ser simpatizante de nenhum dos que foi entrevistado até agora, e sem ser filiado ou "aficionado" de nenhum partido, simpatizei com as suas conversas, com algumas das suas ideias e também com as suas posturas no programa.


Promoção do “5 para a meia noite” edição especial - Volatizar


No meu dia à dia não sou um espectador assíduo do “5 para a meia noite”, não pelo facto de não gostar do programa (até pelo contrário) mas sim pelas horas a que dá. No entanto, esta semana devido ao tema, e apesar de trabalhar até tarde, tenho feito o “esforço” (com muito gosto) de assistir e até mesmo de participar de forma activa no chat directo do programa.

Não conhecia o chat, aliás, conhecia mas nunca tinha participado, e devo dizer que gostei do frenesim que por lá tem havido. Algumas ideias boas, outras nem por isso, mas parece-me que o mais importante será haver ideias e opiniões e as pessoas darem-se ao trabalho de as expressar.

Resta saber se todas estas pessoas que tem estado acordadas para ver o programa, a participar de forma activa no chat, também vão participar de forma activa nas eleições, ou se, simplesmente porque ainda não se vota pela Internet, nem se vão dar a esse trabalho.


chat do "5 para a meia noite"

Como resultado da minha participação de forma activa no chat do programa de terça-feira, dois dos meus comentários foram escolhidos e “publicados” no rodapé do programa.

 
 

Para não ficarem com ideias erradas e para não ferir susceptibilidades, vou explicar em que contexto foram feitos estes comentários no chat do programa.

"eu legalizava as drogas leves e a prostituição... sempre era mais uma fonte de impostos!"

O Bloco de esquerda é sempre associado à tentativa da liberalização/despenalização das drogas leves e era este o tema de conversa no chat...

Não, não concordo com o consumo/venda de drogas e também não concordo com a prostituição, mas se todos sabemos que estes negócios existem, e vão continuar a existir, porque é que não pagam impostos como todos os outros. Se ambos fossem legalizados podiam ser mais controlados e tributados com impostos.

Quando falam em aumentar os impostos sei de imediato que me vão mexer no bolso, porque não tenho como evita-lo, mas sei que a solução não está em carregar ainda mais em quem paga, em quem é cumpridor, têm é que arranjar forma de forçar a pagar quem habitualmente não paga.

Se todos pagássemos impostos, não será que todos poderíamos pagar um pouco menos?! A solução também não está em tributar mais as “grandes fortunas” porque senão facilmente esses capitais deixam de estar cá no país e passam para outro com menos cargas fiscais. No que se refere à prostituição, se fosse uma profissão (já é há muitos anos, mas…) reconhecida, legalizada, as condições poderiam melhorar e muito… regras para a profissão, medicina do trabalho… etc… mas penso que por agora, estes dois assuntos, vão continuar a ser um tabu para muitas pessoas e a sua resolução uma utopia…

“passe social para todos os deputados”

Este comentário veio no seguimento da conversa dos carros topo de gama do "estado"... na prática são nossos, somos nós que os pagamos e somos nós que os sustentamos, só não andamos com eles! ... e ás vezes passados 2 ou 3 anos são vendidos por "tuta e meia" em negócios de "amigos".

Não poderiam optar por soluções mais económicas para o país? Apostar nos carros eléctricos e ajudar empresas portuguesas que estão a apostar em tecnologias “limpas”. E claro, há sempre os transportes públicos, se é para andar na cidade para quê um motorista e um carro de alta cilindrada?! O metro, os autocarros, o comboio não chega? Se não chega, podem sempre comprar carros citadinos de dois lugares... mas claro, o carro de alta cilindrada dá jeito para ir levar a mulher às compras, os filhos à escola... as amantes ao cabeleireiro... etc...



Para mais informações sobre o "5 para a meia noite"

facebook: www.facebook.com/5meianoite
site: www.rtp.pt/blogs/programas/5meianoite/